O cool jazz surgiu no final dos anos 40 na costa oeste dos EUA. Literalmente “cool” ou relaxado, difundiu-se entre os músicos de jazz brancos, os boppers e atingiu o seu auge nos anos sessenta. Caracteriza-se pelo lirismo, a improvisação subtil e a falta de agressividade.
No final dos anos 40, um estilo de jazz chamado “cool jazz” começou a surgir na costa oeste da América. O cool jazz era tocado maioritariamente por músicos brancos, representantes do movimento bopera. Ao contrário do jazz agressivo dos primeiros anos, este estilo caracterizava-se pelo lirismo, melodiosidade, ausência de pressão e improvisação delicada.
O novo estilo recebeu o seu nome após o lançamento do álbum “Birth of the Cool” de Miles Davis no final de 1949. Alguns historiadores do jazz também o associam a outro nome – Lester Young, que, nos anos 30, desenvolveu um estilo de tocar cool que era radicalmente diferente do hot jazz que reinava na altura.
Em termos de forma de tocar e de harmonia, o cool jazz tem muito em comum com o modal. Aproxima-se o mais possível da ideia do compositor, e o papel da forma, da polifonização e da composição é intensificado. A introdução de instrumentos de orquestra sinfónica é admissível. Os representantes típicos deste estilo incluem estrelas do jazz como Miles Davis, Lee Konitz, Billy Evans, quartetos de John Lewis e Dave Brubeck, quinteto de George Shearing. Os destaques do kool-jazz incluem “Take Five” de Paul Desmond, “My Funny Valentine” de Gerry Mulligan e “Round Midnight” de Miles Davis.